Como tem vindo a ser discutido na comunicação social, tem vindo a surgir suspeitas de existência de tentativas de fraude com os incêndios de outubro passado. A jornalista Ana Leal da TVI com as suas investigações veio a público demonstrar que realmente existiram fraudes com o dinheiro de apoios criados para o efeito relativos aos incêndios de Junho. No jornal “Expresso” do passado dia 8 de setembro temos também um artigo onde afirma ter havido cerca de “434 tentativas de fraude nos fogos de outubro”, é este o título. Durante todo o artigo podemos ler que foram pedidos apoios para a reconstrução de habitações que ou não “usavam de forma permanente, as habitações não eram legais do ponto de vista urbanístico e nem passíveis de legalização, a titularidade/propriedade das habitações não estava regularizada ou as habitações já estavam devolutas à data do incêndio”. 855 pedidos de apoio foram enquadrados dos 1289 pedidos para a reconstrução das casas afetadas pelos incêndios de 15 de Outubro, isto ao abrigo do programa de apoio à Recuperação de Habitação Permanente, destes 33,7 % ou seja 434 foram recusados.

Informa ainda a CCDRC que foram efetuadas 2 denúncias ao Ministério Publico. Em termos objetivos de uma tragédia para outra, as entidades com a responsabilidade em gerir os apoios MUDOU. O valor adulterado e especulativo dos orçamentos e a mudança de domicílio fiscal além das falsas declarações foram os factos verificados que causaram a referida FRAUDE aos apoios do fundo REVITA.

E no REPOR , Apoio ás empresas não houve orçamentos de construção Civil adulterados,
viciados? Onde os valores são na ordem de milhões de Euros.

Além da aquisição de máquinas e equipamentos com a respetiva instalação e transporte ou a sua reparação e nestes casos o valor económico do bem afetado deve ser o do mesmo antes do incêndio, de acordo com o estipulado no Dec-Lei 135-B/2017.

As seguradoras regularizaram os sinistros com os critérios definidos por quem? Pois se os segurados não recebessem os prejuízos em sede de indemnização irão receber em sede de apoio.

Qualquer catástrofe seja de que género for, tem associada uma carga de oportunismo muito elevada, desde os saques, as pilhagens, os abusos e muitos outros aspetos que sempre o ser humano soube aproveitar em proveito próprio indiferente ao facto se isso vai prejudicar o semelhante ou não.

Faça-se JUSTIÇA!

 

Fonte: Euronews