Artigo de Opinião

A proteção Vida | Risco das Pessoas Chave do seu Negócio

Publicado no Suplemento de Seguros, do Jornal VidaEconómica, em 21 de Maio de 2021.

Diretor Geral da DefendeRisk Consultores, Engenheiro Lúcio Pereira da Silva

A falta de “Pessoas-Chave” pode afetar qualquer empresa na sua rentabilidade, no volume de faturação ou a na sua própria continuidade do negócio.
O seguro de Vida Risco pode proteger as organizações contra a perda de Pessoas com responsabilidades acrescidas dentro da organização, por morte, devido a doença ou acidente ou,
ainda, por invalidez absoluta, de acordo com as características do produto a contratualizar e que é diferente em cada segurador.
Cada apólice tem características únicas, podendo ser selecionadas as pessoas seguras a incluir, desde os sócios, quadros executivos e diretores, além de outros colaboradores indicados. Deve sempre ser indicado quem beneficia do seguro, que pode ser a própria empresa e/ou outros beneficiários indicados pela pessoa segura.
Estas apólices destinam-se a todas as empresas, independentemente se são uma micro, pequena, média ou grande empresa e, também, do tipo de negócio ou atividade que desenvolvem.
Os cuidados a ter na subscrição destas apólices são a análise das características técnicas, coberturas principais e complementares, idades mínima e
máxima e capitais seguros de subscrição destas apólices. Além das garantias, também as exclusões deverão ser analisadas cuidadosamente.
A prevenção é o pilar e a razão de ser deste tipo de seguro, que previne a nível económico as consequências da morte ou de sobrevivência em determinado momento, em consequência de acidente ou não.
Como qualquer outra apólice, temos nesta as condições gerais, Especiais e particulares contratadas, que definem de forma objetiva quais as garantias, exclusões, deveres e obrigações das partes, entre outras informações que tornam única a referida apólice.
No seguro de Vida, que garante o risco de morte da pessoa segura indicada nas condições particulares, o segurador indemniza ao(s) beneficiário(s) o capital seguro. Neste seguro pode ainda ser possível a modalidade de rentabilização de capital, ou seja, constituir uma poupança, cujo capital, no final do contrato, se a pessoa segura se encontrar viva, o segurador entrega no contrato. Neste caso, o beneficiário é a própria pessoa segura.
Existem soluções conjuntas com as características descritas anteriormente, ou seja, em ambas as situações o beneficiário recebe, seja em caso de morte ou em caso de vida da pessoa segura, embora os capitais sejam diferentes.
A cobertura principal é o risco de morte, os cuidados a ter são também as coberturas complementares, no momento da decisão de contratualizar
esta apólice, que não pode ter omissões ou informações falsas, pois o segurador pode excluir o sinistro, dado que, se tivesse conhecido os factos omitidos, não teria celebrado o respetivo contrato. Para tal, no momento da celebração do contrato e assinatura da proposta de seguro, são consideradas todas as informações prestadas, podendo, ainda, ser solicitados exames médicos e análises clínicas. Dependendo das características do risco, estado de saúde da pessoa, pode ou não a apólice ser aceite pelo segurador na sua decisão de aceitar o risco em causa. Quando houver alteração das circunstâncias que possam agravar o risco, exemplo a alteração profissional ou extraprofissional, inclusive, das atividades desportivas, para que não haja surpresas no final.
Este seguro tem o objetivo de salvaguardar a estabilidade económica e financeira, seja familiar ou empresarial, face à ocorrência de um acidente grave.
A Sustentabilidade social e empresarial pode também ser o motivo da sua contratualização, que permite ter uma solução que garante o pagamento do valor acordado no caso de a pessoa segura se encontrar viva no final do contrato.
Há ainda soluções disponíveis que são mistas, isto é, que incluem as duas situações, ou seja, o segurador entrega em caso de morte o capital seguro aos beneficiários e em caso de vida à pessoa segura o valor que tiver sido acordado, que, geralmente são capitais diferentes.
É importante fazer um seguro de vida, pois um acidente grave tem um impacto económico incalculável na vida familiar e empresarial. Estes riscos podem ser transferidos para um segurador através de um seguro de Vida.
“A prevenção é a base de ser do seguro.”