No Semanário “Expresso” do dia 8 de setembro saiu uma notícia em que faz um alerta ao perigo a que os museus portugueses estão expostos. Este chamar de atenção surge depois do incêndio que atingiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro (Brasil), destruindo centenas de anos de história do país, conteúdo que é insubstituível.

Em Portugal o caso mais preocupante é o da Sociedade da Geografia em que estão em risco “coleções ímpares no mundo”, com peças de origem africana e asiática, entre muito outros documentos de valor incalculável. É iminente o acontecimento de uma catástrofe, pois as condições em que a Sociedade se encontra levarão a isso, não só pelo facto do edifício ser centenário mas também pela falha na preservação do seu conteúdo por falta de financiamento.

No mesmo risco em que se encontra a Sociedade da Geografia, estão muitos outros museus. A situação é conhecida mas, no entanto, não existem medidas de combate a este problema. O que é destruído pelo fogo ou outras causas naturais dificilmente pode ser recuperado e por isso, apenas através de medidas de prevenção é possível minimizar a situação.

A gestão do risco associados à atividade empresarial é extremamente importante, pois através da verificação de todos os riscos é possível garantir a continuidade do negócio, e também os prejuízos financeiros são analisados de forma a minimizar o impacto negativo do sinistro.

 

Foto: Ricardo Moraes/REUTERS